Radar Sigma Redação
O governo argentino liderado pelo presidente Javier Milei está trabalhando arduamente para garantir acordos com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a China para cobrir uma dívida de US$ 5,5 bilhões. Essa soma é composta por US$ 2,954 bilhões a serem pagos em junho e US$ 1,97 bilhão em julho, referente ao swap cambial com a China, além de US$ 643 milhões ao FMI.
As negociações com o FMI são cruciais, pois a 8ª revisão do programa, marcada para 13 de junho de 2024, pode liberar US$ 800 milhões, aliviando parte da pressão financeira. Essa revisão é considerada fundamental, pois todas as metas quantitativas foram cumpridas pela primeira vez desde o início do programa.
Além disso, o governo argentino está discutindo a continuidade do swap de moedas com a China, uma negociação delicada devido às declarações críticas de Milei sobre o país asiático. Essas negociações são fundamentais para a Argentina, pois permitem que o país cumpra seus pagamentos sem comprometer suas reservas, essenciais para a estabilidade econômica.
O acordo de swap com a China é particularmente importante, pois auxilia a Argentina a pagar suas dívidas e aumentar suas reservas. Em dezembro de 2023, Milei enviou uma carta ao presidente chinês Xi Jinping pedindo apoio para acelerar o processo de renovação do swap cambial em yuans entre os países. O acordo é mantido em sigilo rigoroso, pois sua quebra pode prejudicar as relações comerciais entre os dois países.
Em outubro de 2023, o Banco Central chinês disponibilizou US$ 6,5 bilhões à Argentina a partir da linha de swap cambial, o que permitiu ao país sul-americano pagar parte da dívida de US$ 2,6 bilhões ao FMI em novembro.
Essas negociações são fundamentais para a Argentina, pois permitem que o país cumpra seus compromissos financeiros sem comprometer sua estabilidade econômica.
