Radar Sigma Redação
A indústria brasileira encerra o primeiro semestre do ano com uma confiança moderada, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em junho, o índice registrou uma queda de 0,8 ponto em relação a maio, alcançando 51,4 pontos.
O Icei varia de zero a 100 pontos, com valores acima de 50 pontos indicando confiança. Embora tenha começado o ano em um patamar baixo, o índice manteve-se acima da linha divisória de 50 pontos, demonstrando uma confiança moderada do empresariado industrial brasileiro.
A confiança da indústria oscilou ao longo do primeiro semestre, com pequenas altas e baixas, mas manteve uma tendência de baixa. A CNI destaca que, apesar disso, o índice encerra o semestre acima da linha divisória, indicando confiança moderada.
Os índices que refletem a percepção das condições atuais e as expectativas também registraram uma queda de 0,8 ponto de maio para junho. O Índice de Condições Atuais ficou em 46,2 pontos, abaixo da linha dos 50 pontos, indicando uma percepção mais negativa das condições atuais da economia brasileira e das empresas nos últimos seis meses.
A economista da CNI, Larissa Nocko, destaca que outros fatores econômicos, como a Reforma Tributária em fase de regulamentação e as taxas de juros, ainda em um patamar que restringe a atividade econômica, afetam a confiança do empresário industrial.
O indicador que mede as expectativas do empresário industrial ficou em 54,0 pontos, acima dos 50 pontos, sinalizando expectativas positivas quanto à economia brasileira e às empresas nos próximos seis meses. A CNI observa que a queda de 0,8 ponto indica que o otimismo tornou-se mais restrito e mais moderado entre as empresas.
A pesquisa foi realizada de 4 a 10 de junho, com a participação de 1374 empresas, distribuídas em pequeno (545), médio (504) e grande porte (325).
